Pretensão Poética
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
O sorriso que fere
Sugava sua alegria, envelhecendo seu riso.
O marido distante, trazia no peito um vazio.
Com uma gargalhada que rasga e fere. Surpresa ela se viu, sorrindo sem medo de novo.
As noites cheia de sons e música, traziam a mocidade perdida.
Contaram friamente ao marido.
Hoje as estrelas choram em silêncio.
domingo, 17 de julho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Homens contemporâneos
Elas estão sempre à espreita. Nos observando em todos os lugares.
De olhos mais precisos tiram nossos empregos.
Estão por todos os lados.
Não há escapatória.
Não existem argumentos para vencê-las.
Nada podemos contra suas caras e bocas.
Homens contemporâneos.
Prisioneiros.
Por opção.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Prisioneiros por opção.
O vento na cara, pura emoção.
Há quem prefira a segurança da prisão.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A sina da mulher bonita
Triste a sina da mulher bonita. Desde pequena acostumada a ser sempre o centro de todos os olhares. A ouvir elogios daqui e dali sem receber por isso nem um pouco mais de atenção.
Triste a sina da mulher bonita. Prisioneira da própria beleza, esperando por alguém. Que ela não conhece. Não imagina seus jeitos, seus modos e falar. Algum aventureiro, algum dia vai conseguir se arriscar? A mergulhar no seu olhar e tentar ao menos enxergar nele um pedacinho da sua alma. Há tanto tempo escondida.
Existe risco ao desbravá-la. E conhecer os caminhos que levam à sua alma inexplorada. Quantos sonhos estão ali intocados? Quantas angústias há tanto guardadas?
A mulher bonita é perigosa. Porque pode ser mais uma. Ou pode ser a última.
O que pensa a mulher bonita? Talvez ela só quisesse que alguém sinceramente tentasse descobrir o nela se passa.