quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O sorriso que fere

A casa era escura e fria.

Sugava sua alegria, envelhecendo seu riso.

O marido distante, trazia no peito um vazio.

Com uma gargalhada que rasga e fere. Surpresa ela se viu, sorrindo sem medo de novo.

As noites cheia de sons e música, traziam a mocidade perdida.

Contaram friamente ao marido.

Hoje as estrelas choram em silêncio.

domingo, 17 de julho de 2011

(Re)nascer

Ver o nascer de um novo dia amanhece um pouco mais a alma.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Homens contemporâneos

Homens contemporâneos. Machos alfa. Verdadeiros líderes por direito de herança.
Saudosos da segurança das cavernas, perdidos num mundo hostil e cruel.
Transformados em presas fáceis.
Sempre preocupados. Sempre desconfiados. Olhando para todos os cantos.
Elas estão sempre à espreita. Nos observando em todos os lugares.
De olhos mais precisos tiram nossos empregos.
Cercando nossa liberdade.
Com suas garras afiadas elas roubam nosso controle remoto.
Estão por todos os lados.
Dirigindo nossos carros.
Mais precisas.Mais cuidadosas. Mais rápidas.
E sem borrar a maquiagem.
Não há escapatória.
Não existem argumentos para vencê-las.
Nada podemos contra suas caras e bocas.
Homens contemporâneos.
Prisioneiros.
Por opção.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prisioneiros por opção.

Só o amor nos libertará.
Mas o amor é um salto cego no escuro.
O vento na cara, pura emoção.
Mas lá embaixo o chão, frio e duro.
Há quem prefira a segurança da prisão.