quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O sorriso que fere

A casa era escura e fria.

Sugava sua alegria, envelhecendo seu riso.

O marido distante, trazia no peito um vazio.

Com uma gargalhada que rasga e fere. Surpresa ela se viu, sorrindo sem medo de novo.

As noites cheia de sons e música, traziam a mocidade perdida.

Contaram friamente ao marido.

Hoje as estrelas choram em silêncio.